Variabilidade Hidrodinâmica em um Estuário Relacionada com Mudanςas Batimétricas

Carina S. Böck, Luiz Paulo de F. Assad, Luiz Landau

Abstract


Com o propósito de avaliar as variações da morfologia do fundo apresentadas pela Baía de Guajará (Pará, Brasil) e, posteriormente, determinar a influência destas alterações sobre o padrão de circulação local através da implementação de um modelo hidrodinâmico, foram construídas duas grade numéricas: uma baseada em dados de batimetria obtidos de uma carta náutica de 1962 e outra fundamentada em dados de um levantamento batimétrico realizado na região em 2002. Como as condições hidrodinâmicas na área de estudo sofrem variações ligadas principalmente aos padrões sazonais de precipitação pluviométrica, foram considerados cenários que representassem o período chuvoso e o período de estiagem para as duas grades. O modelo numérico escolhido para a modelagem hidrodinâmica foi o Princeton Ocean Model (POM). O modelo implementado foi do tipo bidimensional e as forçantes consideradas foram a maré astronômica, o vento e a descarga fluvial. A caracterização da hidrodinâmica do estuário foi obtida através da análise comparativa entre os resultados dos cenários de 1962 e 2002. Os resultados indicam que a Baía de Guajará passou por intensas variações de batimetria e morfologia de fundo, apresentando, de modo geral, um aumento das profundidades em 2002. Os cenários de 2002, comparativamente aos cenários de 1962, apresentaram as maiores velocidades de corrente, principalmente durante o período de enchente, e as maiores vazões, sobretudo durante o período de vazante.

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